Mostrando postagens com marcador Filosofia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Filosofia. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Por acaso?

O acaso existe? Acredito que não, pois acreditar no acaso é não acreditar no próprio Deus.
Há coisas que acontecem nas nossas vidas, pessoas que conhecemos, momentos que vivemos, que acabam fazendo parte de quem nós somos. O que eu vivi, vi, senti, fez a pessoa que sou hoje. Claro, cheia de defeitos (algumas dezenas deles), mas nem por isso menos significativos, menos importantes. Ser quem se é, aceitar as pessoas como são, sem dúvida são grandes desafios na vida, mas só me fazem ter cada vez mais vontade de modificar a realidade de hoje.

Perdas são necessárias para o crescimento, tenho isso muito presente na minha vida desde os 13 anos...
mas, quem quer sofrer? Seria ótimo nós aprendermos a lição sem precisarmos passar por tanta coisa, tanta frustração...mas, acredito que se asim o fosse, o gosto da vitória seria insosso.

Então é isso vamos vivendo, errando, acertando, caminhando, amando...
porque Deus sempre estará lá nos ajudando a não cair tanto por aí.
E quem sabe Ele não nos dá uma nova oportunidade? Quem sabe?


Ah, e o acaso?...deixa ele lá, no lugar aonde a "sorte" e o "medo de passar embaixo da escada" se encontram (no mundo das superstições).





P.S.: Aishiteru. 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Intrínseco


Deusa Afrodite - na mitologia grega é a deusa do amor e da beleza.
Acho que tudo tem que vir de dentro pra fora...a beleza por exemplo, é mais um estado de espírito, um querer-se bem, do que qualquer outra coisa.
Sabe quando há aquelas pessoas "belíssimas" mas que falta ainda alguma coisa nelas? Um brilho no olhar, um jeito peculiar, sei lá, falta um quê de vida, de novidade...

Sabe, é tão triste quando as pessoas se iludem achando que a beleza fútil e perecível é algo essencial nas suas vidas...devemos nos importar mais com a beleza da alma, essa sim é eterna e incorruptivel. A beleza de uma gentileza, um sorriso sincero e espontâneo, um pôr do sol ou qualquer outra manisfestação da natureza, um jeito diferente de olhar pra diante e saber que nada, absolutamente nada, é estático, e o que eu se pode achar belo hoje, amanhã talvez se repudie.

Enfim, que possamos olhar mais uns pras os outros e tentar ver o lado bom da moeda. Como diria o meu professor de Antropologia Izidro, "A luz que eu vejo em você é a luz que está em mim". Sem dúvida isso também se aplica à beleza..."A beleza que eu vejo em você é a beleza que eu vejo em mim".

Então é isso, cultive o que realmente importa.
No começo dos meus posts aqui eu vivia na busca do que realmente importava, e talvez essa busca vá ainda perdurar por um bom tempo, só que hoje em dia eu comecei a ter uma concepção mais concreta do que realmente importa...o que realmente importa é algo muito subjetivo...mas, que ao mesmo tempo deve ser universal...o que realmente importa é...

SER FELIZ. SEMPRE! NÃO IMPORTA O QUE HOUVER. NÃO IMPORTA O QUANTO ISSO SEJA TRABALHOSO. SEJA FELIZ AGORA, E NÃO DEPOIS. O AGORA É A ÚNICA CERTEZA QUE TEMOS NESSA VIDA CHEIA DE SURPRESAS. POR ISSO, DÊ UM SORRISO NESSE MOMENTO, E PENSE: A MINHA FELICIDADE DEPENDE DE MIM, E DE NINGUÉM MAIS.

P.S.: Rsrs, é tão lindo esse meu otimismo aqui no blog xP...eu deveria escrever um livro de auto-ajuda.


Foto tirada do pôr-do-sol na varanda da minha casa.

domingo, 10 de abril de 2011

.pontos de vista.

Tudo, absolutamente tudo, é relativo. E é até irônico eu afirmar isso, já que pelo fato de tudo ser relativo, eu deveria começar de um modo que relativizasse essa idéia, e não expor isso como verdade absoluta (acho que estou lendo muito filosofia). Mas, enfim, começando de novo...

As coisas, fatos, acontecimentos e idéias, aparentemente guardam em si uma relatividade peculiar. Já imaginou se todas as verdades de todos os âmbitos da vida estivessem escritas num livro, e que o mesmo fosse exposto para todos os habitantes desse vasto Universo? (sim, eu acredito em vida fora da Terra...mas, isso vai ficar pra um outro post). Que tédio seria, não teriamos a curiosidade de estar sempre instigando, questionando e consequentemente aprendendo com os erros e com os debates que fazemos entre nós.

Porém, é impressionante o poder que temos para crer tão convictamente nas nossas crenças. Os céticos, por exemplo, alegam não terem crenças, questionando sempre tudo, relativizando tudo, negando tudo, entretanto, mesmo que tudo seja relativo eles acreditam tão piamente que não acreditam em nada que a partir daí já passam a acreditar nessa crença do "eu não acredito em nada" (confusão mode on).

Rsrs, tô complicado cada vez mais...
No geral: mesmo que você vire um cubo pra cima, pra baixo, esquerda ou direita, ele não vai deixar de ser um cubo.

Enfim todo esse blá, blá, blá é só pra dizer que já há algum tempo eu tento ser mais relativa e mais mente aberta. Conviver com as pessoas por vezes é dificil, pois a maioria simplesmente quer ser o Sr. ou a Sra. da Verdade Absoluta e Imutável. Mas, quer saber, eu sou assim, mudo de opiniões o tempo inteiro, me invento e reinvento. E acho que isso é o que se chama viver. Errar e tropeçar, afinal, fazem parte da caminhada também.

Só sei de uma coisa, no meio dessas minhas inúmeras opiniões, o pensamento reina constantemente, afinal, como diria o nosso querido amigo Descartes: Penso, logo existo!



----------

Ai, ai, deixo-os com uma paisagem linda, digna de reflexão *--* (Praia do Jacaré - PB...ainda vou lá):

domingo, 21 de novembro de 2010

A vida...

...é irônica.

Concordam?
A cada dia que passa vejo indícios do que já passou.
O que se passou com as pessoas, lugares e até aqui dentro. E noto que tudo deve ser como é. Destino? Talvez. Há tanta coisa que você não consegue explicar, simplesmente tem que acontecer naquela hora, naquele exato momento. Isso na grande maioria das vezes torna o fato de se viver mais interessante.
Aliás, o que você fez hoje pra tornar a sua vida interessante? E o que fez ontem? O que fez durante a semana para fazer a diferença, para ser diferente?
A vida é irônica, e é essa a graça, na minha opinião: a surpresa, o desconhecido. Apesar da insegurança rondar, não se pode ter receio de viver o que há pra se viver. Alguém que eu conheço há 19 anos já viveu assim, tão insegura e receosa. Mas agora ela abre os braços e não teme mais tanto assim a queda. Pode até ficar com medo nas primeiras tentativas, mas depois ri baixinho e espera pela queda momentânea. Ela não cai, pois tem sempre braços e mãos amigas que a erguem-na de novo e de novo. Falando em mãos amigas, o que seriamos de nós sem o outro? Um outro que te ame como você é. Que te escute, que cale, que reclame e que te diga verdades, mesmo que você não as queira ouvir.
Ah, e o amor? Quando se fala em amor pensa-se logo em um outro especifico, não é mesmo?! É, eu também penso. E estou pensando agora, no meu querido, no meu bem-me-quer, naquele que eu achava que nem ia reencontrar, que eu nem acreditava que fosse dar tão certo. Mas deu. E dá. Mais uma ironia da vida, né? Mas uma ironia feliz da vida.

Ah, e pra os que ficam aí tentando planejar a vida (inclusive eu, às vezes) só conseguirão (conseguiremos) planejar, talvez, algumas coisas materiais como: aquele objeto que a gente quer tanto comprar, ou aquele trabalho que você tanto almeja. Mas, sabe quais são as coisas que realmente duram? São as coisas da alma...e essas acontecem espontaneamente, sem planos ou raciocínios mirabolantes. Essas coisas são como um riso de bebê que ainda nem tem dentes (:

Eu bebê ^-^

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

às vezes falar nem é preciso...

Curta-metragem australiano sobre um homem solitário, que vê em sua vizinha uma possível outra metade...literalmente.


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Eles passarão. Eu passarinho!

Abro o post de hoje com esse "poeminha" do Quintana =D

POEMINHA DO CONTRA
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!


Sabe, há algum tempo atrás eu ficava divagando sobre como seria o hoje. Sobre quem eu seria. O que faria. Como agiria. E hoje eu vejo que sou mais, muitos mais, do que pensei ser um dia. E acho que estou feliz por isso.
Há momentos na vida (a grande maiorira deles, aliás) em que ser do contra, ir contra a maré, é a melhor escolha que você poderia fazer.
As pessoas não são sempre elas mesmas quando estão no meio de outras pessoas. Quer conhecer um pouco uma pessoa? Converse com ela a sós. Reserve um pouco de seu tempo e escute-a. A maioria das pessoas não escutam, não teem tempo pra isso, estão muito ocupadas com seus próprios "problemas" e pensamentos, mas o interessante desse exercício de prestar atenção no outro é o de que você, por vezes, esquece das suas próprias crises. Isso não é ótimo?
Há algum tempo eu ficava perdendo tempo pensando e ensaiando sobre quem eu gostaria de ser. Mas o engraçado é que eu quero mais, sempre quero mais, tenho uma sede de conquistas utópicas que me motivam a continuar O Caminho...
O Caminho, faz-me lembrar de felicidade, amarelo canário, comecinho de semana, emoções e o filme Nosso Lar =D

O filme já começa mostrando o protagonista no umbral (o inferno para alguns), em cenas, que particularmente me tocaram bastante, aparece o amadurecimento de um espírito que estava desencontrado de si mesmo. Filme interessante, e com efeitos incríveis (pra um filme brasileiro, me surpreendeu) que retrata sempre a evolução dos seres humanos. Nada se estagna, tudo evolui, cresce, se transforma, melhora. Se não fosse isso, qual seria o sentido de aqui estarmos?
Questões e mais questões...mas uma das graças de sermos seres humanos é essa, a arte de pensar e de questionar.
"O importante não são as respostas, mas as perguntas", já dizia um professor meu de filosofia do ensino médio. Nunca esqueci essa frase desde então (e provavelmente em outro post eu já citei-a).

Ah, no começo, assim que me falaram sobre o Nosso Lar, mesmo antes de rodarem o filme, eu achava tudo tão absurdo, tão futurista...mas, hoje eu posso dizer que não creio que seja assim...eu sinto que é assim...

Sempre passa:
fases,
momentos,
dúvidas,
alegrias,
dramas,
mortes,
passam.
E voltam e vão de novo.

23/09/10
Mayra Lima

P.S: post dedicado à Loo

domingo, 22 de agosto de 2010

Fantasia x Realidade

Tudo está delimitado entre uma linha tênue.
De um lado, aonde todos os solilóquios e ilusões fazem morada, faço de algumas poucas horas momentos mais interessantes do que realmente são.
Invento personagens e falas bem dirigidas. Acho que no fundo pra mim as parábolas e metáforas sempre me instigaram mais. Mais do que eu posso ver com a minha percepção humana, tento ir além...muito além...
Tento deduzir, e até mesmo coloco pré-impressões em todas as imagens mentais que faço de qualquer realidade em que vivo.
Sim, meus pensamentos funcionam mais como imagens mentais, como num filme, só que mais espontâneo e incrivelmente mais surpreendente, sou a roteirista da minha vida, tento fazer dela sempre uma incrível história de ficção, que nem sempre, por conta de alguns erros de gravação, possuem finais tão felizes assim...

Tudo tem começo, meio e fim?
Bem, acho que "o tudo, o sempre e o nada" são palavras demasiadamente fortes e nem sempre tão sinceras assim...muito arbitrárias, não gosto muito de usá-las (peço-lhes perdão queridas palavras xD).

- Que tal uma xícara de um pouco de espontaneidade? Com cubinhos de "nada muito óbvio" é claro! - pergunto-me quando me é possível conversar comigo mesma (e quando me dou o mínimo de atenção).

Tantas e tantas são as vezes que: volto, paro, tento mudar, mudo, lapido, transformo...mas, infelizmente na vida dita como "real" é raro termos tantas oportunidades.
Por isso, arrependimentos e culpas devem ser deixados num fundo de um baú velho e mau cheiroso e colocados bem no canto, embaixo da cama. E se o baú tiver fechadura, se possível, renegar a chave a algum lugar que você nunca se lembrará de procurar. Uma gaveta velha de cacarecos e tralhas, talvez...ou ainda um outro lugar menos empolgante.

Não compreendo como posso ter tantos pensamentos desordenados de uma só vez, ter vontade de fazer inúmeras coisas ao mesmo tempo, e acabar não fazendo nenhuma tão bem. (risos).

E como posso mudar tanto de assunto também? Sei lá, acho que a roteirista anda meio que com preguiça de escrever um bom roteiro pra os dias que estão vindo, inclusive os próximos minutos do dia de hoje...
...acho que a roteirista descobriu que chegou a hora de se aposentar, e tentar nova profissão...quem sabe para-quedista? xP

A vida pode ser como um filme...e na verdade ela é mesmo como um filme...com personagens, relacionamentos, suspenses, dramas, risos e momentos de pura ação, ou de puro tédio. Só que os roteiros nem sempre saem como o planejado, porque a cada momento mudamos um pouquinho ;D

É, eu mudei um pouco desde o começo desse post...

Bem, sem mais enrolação, prepararei meu para-quedas imaginário, despedir-me-ei dos roteiros milimetricamente escritos e tentarei me jogar numa grande e surpreendente aventura que se chama VIVER (tentarei, pois que disso depende a coragem)...
até lá ;D



P.S.: se você não entendeu muito do que leu agora...tudo bem...eu também não entendo muito!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

[País dos Espelhos]

São tantos e tantos porquês e perguntas, que as vezes até esqueço o que eu queria saber no princípio...
Porém, às vezes perder-se é necessário. Porque geralmente durante a procura você percebe o que realmente importa (e eu sempre bato nesta tecla): família, amigos, simplicidade, espontaneidade, brisa e paz (não necessariamente nesse ordem).

Não tenho tudo o que quero no momento (e quem tem?...mas, acho que no fundo essa é uma das graças de se viver...ter tudo o que se quer faria com que não procurassemos algo melhor, quem sabe isso não nos farias extáticos e consequentemente chatos), em contraposição há uma constante mudança de meus "quereres".
Como diria, a Lagarta à Alice (in Wonderland): quem és tu?...

E eu respondo, meio que insegura:
Bem, talvez eu não lhe saberia dizer exatamente quem sou. Ou antes, eu não gostaria de dizer-te abertamente. Talvez quem sabe por metáforas? Enfim, Sr. Lagarta, sou tantas em uma que geralmente me pego olhando-me no espelho e vendo uma desconhecida a também olhar para mim. Há muitas coisas em comum, entre mim e ela, mas não sei, há algo que me é desconhecido, e quando me apercebo estou tocando em meus olhos, bem como em todo o restante da minha face, e para a minha surpresa ela imita o gesto na mesma velocidade que minhas mãos...
Ficamos assim durante algum tempo, tentando reconhecer-mos uma à outra.
Será que eu mudei tanto desde hoje de manhã, como a minha amiga Alice disse ao Sr. certa vez quando esteve por aqui?
Talvez...mas, talvez eu apenas seja aquela mesma de antes, que pensa que a mudança liberta, suaviza, revigora, e que por isso mesmo diz que muda constantemente, mesmo isso não sendo a total verdade, já que alguma centelha de essência continua mesmo durante as mais drásticas mudanças.

Não, Sr. Lagarta, isso não é um devaneio, ou um sonho qualquer.
Aquela menina que avisto no espelho, quando eu me desconheço, várias vezes me disse:

- És mais do que estes olhos que te veem, ou esta boca que vos fala. És mais, bem mais do que este amontoado de carne, veias, sangue, músculos, orgãos...és mais, bem mais do que pensas que pensarias que és. Na verdade aí vai mais um segredo: todos são mais do que pensam do que pensariam que são. Mas, essa idéia é por demasiado inconcebível para a maioria das pessoas.

Agora penso...não terá sido esse monólogo comigo mesma um sonho?
Mas, na realidade não seria tudo um sonho dentro de outro sonho?

Diálogos e monólogos "nonsenses" a parte, eu sei de pouquíssimas certezas nesta vida (grifo bem o nesta vida por ser esta apenas uma de tantas e várias que tive e que ainda terei), se é que eu realmente sei de alguma coisa ^^"

Contudo, tudo o que eu sei, ou o que eu acho que sei do que eu saberia, está contido aqui nas entrelinhas desses textos.

Livro recomendado: Alice no País dos Espelhos.
Filme recomendado: A menina no País das Maravilhas.

P.S.: Monólogos no País dos Espelhos não terminam por aqui ;D

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Mais borboletas...

Estou feliz. Ultimamente ando vendo mais borboletas borboleteando por aí xD
Sério, já faz um tempo que eu não as via, já estava pensando que elas haviam sido extintas (é tanta poluição nesse mundo) ou então era eu que não as observava mais atentamente *-* (provavelmente foram as duas opções).

Calmaria. Brisa. Mar. Dia desses depois de descer do ônibus, antes de voltar pra casa, dei uma andada pelo calçadão da praia, eu nunca faço isso, mas é porque faz pouco tempo que estou morando por Olinda, enfim. Foi muito bom, apesar de eu te me assustado um pouco com a placa de: Perigo! Tubarão. (isso me fez desistir dar um mergulho)...

Ah, ontem fui na terapeuta, da clínica de psicologia do prédio que eu estudo (CFCH - UFPE) mesmo. E pela primeira vez (essa era a 3ª consulta) eu saí um pouco abalada. Acho que foi porque ela me havia dito algumas coisas baseadas em situações que eu havia relatado à ela. Rsrs, foi como levar um tapa de mim mesma, na cara. Fiquei chocada. Não havia pensando por um prisma diferente. Às vezes é necessário que alguém te diga algo que você já sabia, mas que não via muito sentido naquilo. Uma amiga minha falou uma vez que para ela a terapia era como um monólogo. Mas a verdadeira terapia é quando há uma boa interação entre o terapeuta e o paciente, apesar de ser o próprio paciente que se cura num processo de autoconhecimento. O terapeuta o auxilia nessa autocura, em base nas teorias científicas da psicologia.

A abordagem da minha terapeuta é psicanálise. Eu ando interessada ultimamente na Analítica de Young, Bioenergética de Lowen, e a TCC (Terapia Cognitivo Comportamental). São tantas opções que fico meio perdida!

E como diria Mário Quintana: "O segredo é não correr atrás das borboletas...É cuidar do jardim para que elas venham até você."

Meu jardim andava meio murcho, eu acho. Vou tentar regá-lo todos os dias (:

domingo, 30 de maio de 2010

O "Eu"

Neste momento ando com uma crítica extrema,
das formas, das cores, das situações, pessoas e incluindo a mim mesma.

Quero libertar-me da parte da minha mente que ainda está presa há pensamentos de ordem inferior.
Quero ver a beleza nos defeitos, e sentir no cheiro moribundo da cidade, o aroma da vida...

Há tantos "Eus" e tantas formas de se dizer os "eus" que acabo me perdendo tentando encontrar o que mais identica a minha personalidade (o uso da palavra "eus" fez-me lembrar o livro de Fernando Pessoa: O Eu profundo e os outros eus).
Estou um pouco cansada de explicações, expectativas, esperas e mentiras (que encobrem verdades nem tão belas).

Não quero mais martizira-me com o que perdi...já que tudo passa, incluse os ditos "bons momentos".

Eu só queria também por tudo isso em prática, não apenas que ficasse num post de blog esquecido.
Sem dúvida tudo acontece porque tem que acontecer.
Inclusive as frutrações. Estranhamente elas me motivam.

Lembre-se: É preciso saber improvisar, quando os planos não dão certo.

sábado, 29 de maio de 2010

A vida é irônica.


Cada vez mais constato isso.
Há cada pequeno acontecimento das nossas vidas, tudo pode sofrer drásticas reviravoltas...
Você acaba criando fortes laços com quem nem sonhava em ser amigo, além de ocorrerem situações em que você sente a necessidade de ajudar alguém de quem não foi muito com a cara =x

Acontecimentos estranhos ou isso já estava programado pra acontecer?
Quebrar a cara é tão normal, acho que a minha já tá bastante coladinha, e só faz arranhar um pouco (risos).

Isso é meio tosco, mas eu consigo me motivar ao ver filmes biográficos no qual o protagonista vive uma vida miseravelmente glamourosa.

Foi o caso do filme The Dorrs, eu queria ver esse filme há alguns anos atrás, mas só essa semana eu o assisti **
Apesar da vida polêmica e nada certinha do Jim Morrison (lindo s2), eu pude ver a mensagem que ele quis passar:
"Sinta-se vivo, porque você pode 'morrer' há qualquer momento".
Mas, eu já disse que não acredito na morte? (um dia eu crio um post só sobre esse assunto, prometo).

Peninha que o Jim não viveu tudo o que tinha pra viver. Ele era um verdadeiro filósofo excêntrico, porém que precisava do estímulo dos alucinogénos para viajar. Conheço pessoas que não precisam de estímulos artificais para viajerem em idéias mirabolantes e originais /)
Ah, ele até fez faculdade de cinema, por um tempo. Mas, nem lá entenderam a sua mente estranha e original, foi só através da sua voz expressiva somada as letras de músicas singulares, que finalmente ele pode passar os seus sentimentos, teorias e pensamentos às pessoas.
O filme também mostra a vida amorosa dele com a sua boba namorada Pam (intrepretada por Meg Ryan).

...Jim foi encontrado morto na banheira, por overdose.
Está enterrado no Cemitério Père-Lachaise (o maior de Paris, e também um dos mais famosos do mundo, lindissímo). Pessoas famosas que contribuiram para a história, estão enterradas lá, como: Oscar Wilde (escritor), Auguste Comte (filosófo), Chopin (compositor), Edith Piaf (cantora) e Allan Kardec (codificador do espiritismo).

Ai, ai, é isso...sem mais.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Às SENSAÇÕES.

O que seria do mundo...
sem guerras, sem fome, sem notícias? Resumindo: sem novidades que alimentassem o jornal.
Mas, é claro que esse é o sonho de pessoas utópicas...como eu.

Você já pensou, porém, se no planeta em que vivemos e que denominamos Terra (inclusive adoramos rotular coisas), não houvesse dor, sofrimento, provas e expiações? Como aprenderíamos a moral da história?
Como poderíamos nos transformar, nascer e morrer todos os dias se não fossem as lágrimas que derramamos, o suor de um dia exaustivo, o tropeço na pedra da calçada, os desentendimentos? (tudo isso sem muitos exageros).


Como aprenderíamos o que é bom se o mau não existisse? O que seria da luz, sem a escuridão? Qual seria o sentido da luz se não fosse o de iluminar a escuridão? Sem a escuridão, saberíamos dar o devido valor à luz?

É assim: Você vem pra esse mundo, tenta conviver com as outras pessoas, se ajusta ao meio cultural em que vive (ou então se rebela contra o sistema), faz amigos, estuda, trabalha, namora, casa, tem filhos (não necessariamente nessa ordem), definha e morre.

Nesse relativo espaço de tempo entre (re)nascer e morrer (a morte realmente existe??...mas, essa questão já é assunto pra outro post), o que realmente importa?

Esse mundo está em transição entre a Era de Peixes e Aquário. O espiritualismo (sem imposição de religião necessariamente) está sendo procurado pelas pessoas. Transformações nítidas ocorrem seja no planeta em si, seja nos seres que a constituem.
Todo ser humano tem uma missão a cumprir, um porquê de se encontrar aqui. E são as quedas que movem esse percurso. Às vezes o caos é necessário para que o equilíbrio seja atingido, porém o ser humano, desde há muito tempo, tem abusado de seu próprio poder.

O que seria da vida e deste mundo sem obstáculos, sem o desconhecido, sem surpresas?

A vida seria ociosa e monótona, sem muito pra fazer...
E o planeta Terra seria outro mundo...um mundo que já existe...o mundo espiritual.

EU QUERO QUE SENSAÇÕES BOAS E RUINS ME INVADAM, QUERO SENTIR-ME VIVA, ERRAR E CAIR DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL, ERGUENDO-ME PRONTAMENTE. (Ensine-me Yeshua à errar da melhor maneira possível).
Que assim seja!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Extra-sensorial

Energia cósmica, sexto-sentido, terceiro olho, intuição, força maiorpremonição...

Seja como for chamada, definitivamente todos possuem a capacidade de perceber e sentir eventos que transcedem os sentidos mais usuais. Porém, é claro que nem todos possuem isso tão apurado.
Eu geralmente nem presto muita atenção aos detalhes ao meu redor, focando-me apenas em pontos específicos. Mas, hoje, depois da terapia, não sei o que aconteceu, mas eu fiquei mais perceptiva e com a sensibilidade mais aguçada. Isso é meio raro de acontecer comigo. Mas estou feliz de hoje eu ter me ouvido mais.

Confesso que o que eu senti, não foi te todo bom, no começo. Mas depois eu fui percebendo o quanto se aprende cada vez mais com as frustrações, e que não podemos esperar que as pessoas nos salvem. Nós mesmos temos que tentar escalar o poço que nós mesmos caimos...na maioria das vezes sem querer.

Nunca se chega à conclusões gerais do que se é certo ou errado, apenas o que há são escolhas, que temos que tomar para continuar na caminhada.

E como a minha mãe diz: "Às vezes nem tudo o que achamos que não vai ser decepcionante, é o que vale." ^^

Ah, agora...acho que algo como uma paz me invade.
Talvez seja um mecanismo de defesa, ou uma tentativa de reprimir os meus verdadeiros sentimentos.
Só sei que há vezes que você tem que escolher viver uma vida cheia de emoções e consequentemente decepções, ou uma vida calma e chata :P, sem empolgação.

Faz tempo que eu escolhi a primeira opção.


terça-feira, 18 de maio de 2010

Ainda sou humana...

Sentimentos exacerbadamente humanos. Confusão entre passado, presente e futuro. Tudo é um emaranhado desconexo na minha mente. Estou aqui, agora, mas há um minuto eu mudei. Não sou mais a mesma de outrora. Ou será que eu ainda guardei um pouco do que sou em algum lugar? Num canto da sala, talvez. Não saberia dizer com precisão.
Os livros e papéis me aguardam. E eu que sempre os amei, por vezes, acabo ignorando-os, voltando-me apenas para a minha imagem egoísta. O tédio, a felicidade e a tristeza (não exatamente nessa ordem) são irmãs, e vão me sufocando constantemente ao longo do dia.
Converso contigo, mas não sinto-te. O desprezo que tenho é reflexo do que sou, sem dúvida. E não temo demonstrar o que eu sinto, na maior parte do tempo, já que essa é uma das condições que tenho para viver um pouco em paz. Que paz? Qual paz? Acho que talvez isso que chamo de paz seja um alívio apenas. A paz  me parece ser algo de utópica, lembra-me alguma coisa estática, branca e distante...



Pra quê falar? O subentendido além de ser mais interessante, é mais eloquente, fato.
As emoções não voltam atrás.
Nem os sonhos.
Muito menos os erros. Mas, defina: o que é certo e o que é errado?
Provavelmente você ouvirá variadas respostas que não necessariamente são as mesmas (geralmente não são as mesmas).
Cada ser possui determinados valores aprendidos ou herdados. E o ser humano é o que mais se acha "valorizado", dentre todos os outros seres.

Aliás, também estou incluida nessa premissa...afinal, ainda sou humana...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Palavras ao vento!

Depois de não sei quanto tempo, finalmente voltei =)
Acho que eu estava longe do blog porque eu também estava um pouco distante de mim mesma (ja começou com "filosofias"), mas, enfim, eu sou assim...rsrsrs....
Apesar de estar tentanto me encontrar, ou de estar só achando que estou tentando me encontrar (eh um desses dois, com certeza), ainda estou me sentindo relativamente distanciada, como se eu estivesse vendo a minha vida, e não vivendo-a.
Cada vez mais me sinto distante de algumas pessoas que eu não queria me distanciar, e mais proximas de outras que eu nunca pensei que fossem ser tão importantes na minha vida.
Isso é totalmente espontâneo, pois eu ja tentei mudar esse comportamento, e está sendo difícil.
Talvez seja algum mecanismo de defesa tosco que a minha mente criou pra eu não sofrer tanto com algumas coisas, aí talvez eu esteja querendo me polpar, afastando-me de pessoas que aparentemente gostam de mim. No fundo, no fundo, eu tenho receio de decepcionar à todos, por isso crio uma máscara de falso perfeccionismo...

...Hoje eh dia de libertação...bem como os outros dias do ano (isso fez-me lembrar uma poesia minha q escrevi faz tempo...depois posto aqui pq nao sei aonde encontra-la nesse momento xP).


au revoir!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Saudade

Esse final de semana lembrei bastante do meu pai. Ou pelo menos as pessoas fizeram questão de o fazê-lo.
Todo o espírito quando abandona a matéria, deixa pra trás um livro no qual escreveu toda a sua maravilhosa história humana. História essa, cheia de gravuras, erros ortográficos, metáforas, monólogos, diálogos, narrações, páginas em branco...Enfim, uma série de pequenos fatores, que a tornam interessante ou não. Mas, no fim, só o que importa é quantas pessoas ela conseguiu emocionar, cativar e até mesmo inspirar.
Sem dúvida, para mim, o livro que meu pai escreveu foi um dos mais inspirantes que já li (pelo menos as partes que conheço).
E nada vai tirar a imagem que tenho dele: a de homem sério, mas, que mesmo com essa seriedade, transbordava de bondade e sensibilidade em vários momentos.
Inspira-me até hoje a ser mais espiritualizada, mesmo ele não tendo religião definida. Faz-me querer ser mais do que sou, tanto moralmente quanto intelectualmente.

Amo-te (aonde estiveres, sinto-te aqui ♥)...



Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir

São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida

[Encontros e Despedidas – Maria Rita]
Related Posts with Thumbnails