Que nem me reconheço sendo,
Que nem dou conta da mudança.
As transformações vão ocorrendo
E quando vejo, já não sou mais
O que pensava que era
[se é que eu já fui algo].
Os pensamentos vão continuando
Num fluxo constante e fleumático.
Vou me metamorfoseando em várias
Dentro de um único ser.
É, eu não caibo em mim.

P.S: Fiz meio que por acaso essa poesia. Mas, será que o acaso existe?
5/12/2009
Mayra Lima