domingo, 30 de maio de 2010

O "Eu"

Neste momento ando com uma crítica extrema,
das formas, das cores, das situações, pessoas e incluindo a mim mesma.

Quero libertar-me da parte da minha mente que ainda está presa há pensamentos de ordem inferior.
Quero ver a beleza nos defeitos, e sentir no cheiro moribundo da cidade, o aroma da vida...

Há tantos "Eus" e tantas formas de se dizer os "eus" que acabo me perdendo tentando encontrar o que mais identica a minha personalidade (o uso da palavra "eus" fez-me lembrar o livro de Fernando Pessoa: O Eu profundo e os outros eus).
Estou um pouco cansada de explicações, expectativas, esperas e mentiras (que encobrem verdades nem tão belas).

Não quero mais martizira-me com o que perdi...já que tudo passa, incluse os ditos "bons momentos".

Eu só queria também por tudo isso em prática, não apenas que ficasse num post de blog esquecido.
Sem dúvida tudo acontece porque tem que acontecer.
Inclusive as frutrações. Estranhamente elas me motivam.

Lembre-se: É preciso saber improvisar, quando os planos não dão certo.

sábado, 29 de maio de 2010

A vida é irônica.


Cada vez mais constato isso.
Há cada pequeno acontecimento das nossas vidas, tudo pode sofrer drásticas reviravoltas...
Você acaba criando fortes laços com quem nem sonhava em ser amigo, além de ocorrerem situações em que você sente a necessidade de ajudar alguém de quem não foi muito com a cara =x

Acontecimentos estranhos ou isso já estava programado pra acontecer?
Quebrar a cara é tão normal, acho que a minha já tá bastante coladinha, e só faz arranhar um pouco (risos).

Isso é meio tosco, mas eu consigo me motivar ao ver filmes biográficos no qual o protagonista vive uma vida miseravelmente glamourosa.

Foi o caso do filme The Dorrs, eu queria ver esse filme há alguns anos atrás, mas só essa semana eu o assisti **
Apesar da vida polêmica e nada certinha do Jim Morrison (lindo s2), eu pude ver a mensagem que ele quis passar:
"Sinta-se vivo, porque você pode 'morrer' há qualquer momento".
Mas, eu já disse que não acredito na morte? (um dia eu crio um post só sobre esse assunto, prometo).

Peninha que o Jim não viveu tudo o que tinha pra viver. Ele era um verdadeiro filósofo excêntrico, porém que precisava do estímulo dos alucinogénos para viajar. Conheço pessoas que não precisam de estímulos artificais para viajerem em idéias mirabolantes e originais /)
Ah, ele até fez faculdade de cinema, por um tempo. Mas, nem lá entenderam a sua mente estranha e original, foi só através da sua voz expressiva somada as letras de músicas singulares, que finalmente ele pode passar os seus sentimentos, teorias e pensamentos às pessoas.
O filme também mostra a vida amorosa dele com a sua boba namorada Pam (intrepretada por Meg Ryan).

...Jim foi encontrado morto na banheira, por overdose.
Está enterrado no Cemitério Père-Lachaise (o maior de Paris, e também um dos mais famosos do mundo, lindissímo). Pessoas famosas que contribuiram para a história, estão enterradas lá, como: Oscar Wilde (escritor), Auguste Comte (filosófo), Chopin (compositor), Edith Piaf (cantora) e Allan Kardec (codificador do espiritismo).

Ai, ai, é isso...sem mais.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Padrões...

 e arquétipos, seguidos minuciosamente...

(ou não) .

Nem sempre o sentido faz muito sentido, no meio do caos que é a "modernidade".


P.S.: .mudando a fechadura da porta, pintando janelas e trocando os móveis ;D

terça-feira, 25 de maio de 2010

Às SENSAÇÕES.

O que seria do mundo...
sem guerras, sem fome, sem notícias? Resumindo: sem novidades que alimentassem o jornal.
Mas, é claro que esse é o sonho de pessoas utópicas...como eu.

Você já pensou, porém, se no planeta em que vivemos e que denominamos Terra (inclusive adoramos rotular coisas), não houvesse dor, sofrimento, provas e expiações? Como aprenderíamos a moral da história?
Como poderíamos nos transformar, nascer e morrer todos os dias se não fossem as lágrimas que derramamos, o suor de um dia exaustivo, o tropeço na pedra da calçada, os desentendimentos? (tudo isso sem muitos exageros).


Como aprenderíamos o que é bom se o mau não existisse? O que seria da luz, sem a escuridão? Qual seria o sentido da luz se não fosse o de iluminar a escuridão? Sem a escuridão, saberíamos dar o devido valor à luz?

É assim: Você vem pra esse mundo, tenta conviver com as outras pessoas, se ajusta ao meio cultural em que vive (ou então se rebela contra o sistema), faz amigos, estuda, trabalha, namora, casa, tem filhos (não necessariamente nessa ordem), definha e morre.

Nesse relativo espaço de tempo entre (re)nascer e morrer (a morte realmente existe??...mas, essa questão já é assunto pra outro post), o que realmente importa?

Esse mundo está em transição entre a Era de Peixes e Aquário. O espiritualismo (sem imposição de religião necessariamente) está sendo procurado pelas pessoas. Transformações nítidas ocorrem seja no planeta em si, seja nos seres que a constituem.
Todo ser humano tem uma missão a cumprir, um porquê de se encontrar aqui. E são as quedas que movem esse percurso. Às vezes o caos é necessário para que o equilíbrio seja atingido, porém o ser humano, desde há muito tempo, tem abusado de seu próprio poder.

O que seria da vida e deste mundo sem obstáculos, sem o desconhecido, sem surpresas?

A vida seria ociosa e monótona, sem muito pra fazer...
E o planeta Terra seria outro mundo...um mundo que já existe...o mundo espiritual.

EU QUERO QUE SENSAÇÕES BOAS E RUINS ME INVADAM, QUERO SENTIR-ME VIVA, ERRAR E CAIR DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL, ERGUENDO-ME PRONTAMENTE. (Ensine-me Yeshua à errar da melhor maneira possível).
Que assim seja!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Extra-sensorial

Energia cósmica, sexto-sentido, terceiro olho, intuição, força maiorpremonição...

Seja como for chamada, definitivamente todos possuem a capacidade de perceber e sentir eventos que transcedem os sentidos mais usuais. Porém, é claro que nem todos possuem isso tão apurado.
Eu geralmente nem presto muita atenção aos detalhes ao meu redor, focando-me apenas em pontos específicos. Mas, hoje, depois da terapia, não sei o que aconteceu, mas eu fiquei mais perceptiva e com a sensibilidade mais aguçada. Isso é meio raro de acontecer comigo. Mas estou feliz de hoje eu ter me ouvido mais.

Confesso que o que eu senti, não foi te todo bom, no começo. Mas depois eu fui percebendo o quanto se aprende cada vez mais com as frustrações, e que não podemos esperar que as pessoas nos salvem. Nós mesmos temos que tentar escalar o poço que nós mesmos caimos...na maioria das vezes sem querer.

Nunca se chega à conclusões gerais do que se é certo ou errado, apenas o que há são escolhas, que temos que tomar para continuar na caminhada.

E como a minha mãe diz: "Às vezes nem tudo o que achamos que não vai ser decepcionante, é o que vale." ^^

Ah, agora...acho que algo como uma paz me invade.
Talvez seja um mecanismo de defesa, ou uma tentativa de reprimir os meus verdadeiros sentimentos.
Só sei que há vezes que você tem que escolher viver uma vida cheia de emoções e consequentemente decepções, ou uma vida calma e chata :P, sem empolgação.

Faz tempo que eu escolhi a primeira opção.


terça-feira, 18 de maio de 2010

Ainda sou humana...

Sentimentos exacerbadamente humanos. Confusão entre passado, presente e futuro. Tudo é um emaranhado desconexo na minha mente. Estou aqui, agora, mas há um minuto eu mudei. Não sou mais a mesma de outrora. Ou será que eu ainda guardei um pouco do que sou em algum lugar? Num canto da sala, talvez. Não saberia dizer com precisão.
Os livros e papéis me aguardam. E eu que sempre os amei, por vezes, acabo ignorando-os, voltando-me apenas para a minha imagem egoísta. O tédio, a felicidade e a tristeza (não exatamente nessa ordem) são irmãs, e vão me sufocando constantemente ao longo do dia.
Converso contigo, mas não sinto-te. O desprezo que tenho é reflexo do que sou, sem dúvida. E não temo demonstrar o que eu sinto, na maior parte do tempo, já que essa é uma das condições que tenho para viver um pouco em paz. Que paz? Qual paz? Acho que talvez isso que chamo de paz seja um alívio apenas. A paz  me parece ser algo de utópica, lembra-me alguma coisa estática, branca e distante...



Pra quê falar? O subentendido além de ser mais interessante, é mais eloquente, fato.
As emoções não voltam atrás.
Nem os sonhos.
Muito menos os erros. Mas, defina: o que é certo e o que é errado?
Provavelmente você ouvirá variadas respostas que não necessariamente são as mesmas (geralmente não são as mesmas).
Cada ser possui determinados valores aprendidos ou herdados. E o ser humano é o que mais se acha "valorizado", dentre todos os outros seres.

Aliás, também estou incluida nessa premissa...afinal, ainda sou humana...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Palavras ao vento!

Depois de não sei quanto tempo, finalmente voltei =)
Acho que eu estava longe do blog porque eu também estava um pouco distante de mim mesma (ja começou com "filosofias"), mas, enfim, eu sou assim...rsrsrs....
Apesar de estar tentanto me encontrar, ou de estar só achando que estou tentando me encontrar (eh um desses dois, com certeza), ainda estou me sentindo relativamente distanciada, como se eu estivesse vendo a minha vida, e não vivendo-a.
Cada vez mais me sinto distante de algumas pessoas que eu não queria me distanciar, e mais proximas de outras que eu nunca pensei que fossem ser tão importantes na minha vida.
Isso é totalmente espontâneo, pois eu ja tentei mudar esse comportamento, e está sendo difícil.
Talvez seja algum mecanismo de defesa tosco que a minha mente criou pra eu não sofrer tanto com algumas coisas, aí talvez eu esteja querendo me polpar, afastando-me de pessoas que aparentemente gostam de mim. No fundo, no fundo, eu tenho receio de decepcionar à todos, por isso crio uma máscara de falso perfeccionismo...

...Hoje eh dia de libertação...bem como os outros dias do ano (isso fez-me lembrar uma poesia minha q escrevi faz tempo...depois posto aqui pq nao sei aonde encontra-la nesse momento xP).


au revoir!
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