quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O que me inspira...

na moda (ultimamente):
Trança embutida espinha de peixe.

Blusa de renda.

Colar de lacinho.

Colete com tachas.

Futilidades (nada inúteis, diga-se de passagem), a parte, tenho lido o livro O Perfume (Patrick Süskind), que aliás tem uma adaptação dele (fiel) pra o cinema. Apesar do livro ser muito detalhista em relação aos aromas (isso chega a cansar um pouco xP), a história trata, de maneira muito sutil e interessante, o lado poético e filosófico da vida de um psicopata, que desde o nascimento foi várias vezes quase morto.
Sinto em Jean Baptiste (personagem principal) indiferença (típica dos psicopatas), solidão, medo e repúdio pelos seres humanos. Por conta do desejo de possuir, pra si, fragrâncias irresistíveis (já que ele possui o incrível dom de captar, sentir e armazenar na memória o aroma de tudo...apesar dele próprio não exalar nenhum odor) é que se desenrola essa trama peculiar.

Mais sobre o filme Perfume - A História de um Assassino aqui.


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

às vezes falar nem é preciso...

Curta-metragem australiano sobre um homem solitário, que vê em sua vizinha uma possível outra metade...literalmente.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tirinhas da Mafalda e do Calvin

Adoro essa ironia ambiental e socialista da Mafalda,
e os dramas e leseiras do calvin (:



 

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

blasé

Andava meio assim esses dias...
sem gosto, sem vida, sem vontade. Naquele típico "tanto faz".
Sabe quando você quer gritar na cara de alguém algumas verdades? Fica pensando: eu deveria ter feito isso, falado aquilo...
Bem sei que arrependimentos não trazem momentos, mas, às vezes é inevitável não pensar no que poderia ter acontecido se...O tão famoso "se...".

Mas, aos poucos as forças voltam a girar as engrenagens da máquina...as cores também retornam aos poucos, bem como os sorrisos e os bem quereres.
 


 Gosto da história do barquinho, que sozinho no horizonte se cansa de vagar e procura desesperadamente atracar num porto...infelizmente, na maioria das vezes, o barquinho atraca em maus portos: quando não são esquisitos demais, já possuem barcos demais. Por isso o barquinho continua sua viagem, na imensidão do mar...para quem sabe um dia, encontrar outro barquinho sozinho, como ele, e então não mais sentir a necessidade de atracar num porto. Ou quem sabe finalmente atracar num porto iluminado e tranquilo...quem sabe...

Metáforas a parte, hoje estou mais esperançosa, rindo de lembranças de dias em que a lei de murphy imperou, e inventando cenas pra os próximos capítulos da minha vida (não há hobbie melhor, experimente!).

domingo, 3 de outubro de 2010

Uma conversa à toa...

Sei lá, eu queria falar de pássaros
E quem sabe do azul manchado de magenta do céu
De um dia que desbota no horizonte.

Queria falar de velhas profecias
Como é engraçado ouvir conversas pela metade
E como o tédio vai adquirindo escravos cativos.

Como eu queria falar sobre dejá vus
O quanto os papeis jogados nas ruas me deixam nervosa
E a idéia do elixir de invisilidade infelizmente ser utopia.

Ah, como eu queria falar pelas vozes que não são ouvidas
Dos lugares que nunca fui, das pessoas que nunca conheci
De sonhos mirabolantes e impossíveis.

Mas a cada momento
As pessoas se ouvem cada vez menos
Por isso prossigo, nessa marcha silenciosa
Ouvindo o eco de meus sapatos
Em meio ao caos. 

03/10/10
Mayra Lima


 Pintura de Salvador Dali (descobri semana passada que ele tinha esquizofrenia).
Related Posts with Thumbnails