quinta-feira, 1 de julho de 2010

Algo sobre a morte...

Então, este assunto é tratado por grande parte das pessoas como sendo "funesto" ou "obscuro"...

Desde há algum tempo venho formulado conceitos sobre esse tema tão “desconhecido”.
Para mim, como para muitos, a morte é como uma viagem, no qual o preço que você tem a pagar para embarcar nela é a sua própria vida...
Dependendo de quanto valha essa vida (estou falando dos valores espirituais que você conquistou, ao longo do seu tempo aqui na Terra), você poderá embarcar de primeira classe ou então terá que se contentar com a classe econômica, nesse voo, que para a maioria das pessoas torna-se assustador.
Enfim, não importa como ou quando você irá viajar, o que importa (e o que nos une, de alguma maneira) é o fato de que desde que nascemos começamos a fazer as malas para essa viagem.
Para uns o lugar de destino é desconhecido, para outros os locais de aterrissagem podem ser apenas dois: o céu ou o inferno, ou ainda antes de aterissarem pegam escala para o purgatório aonde aos almas esperarão até o dia do juízo final, quando o Messias descerá à Terra e condenará os maus, levando com ele os bonzinhos, para o reino dos céus. Ah, e nessa breve (mas, nem tãão breve) escala, mesmo se você for um filho da mãe, que mate, pratique pedofilia, roube ou minta adoidado, se você pedir com muita fé para ser perdoado alguém lá em cima ouvirá suas preces e você também poderá ir para o céu.

Bem, analogias à parte, eu não espero mesmo que vocês acreditem nessa historinha relativamente bem elaborada.
Sabe, algo me diz que todos nós fazemos parte de algo tão maior, tão mais bonito e importante, que nem a ociosidade do céu, e nem o fogo eterno do inferno apagarão isso. E algo me diz que você também sabe disso.

Meu querido, a morte nada mais é do que uma mudança necessária. A lagarta também morre nessa vida para transformar-se numa borboleta (:

Talvez seja por isso que dizem que quando alguém morre aparece uma borboleta...



P.S.: Esse post é em homenagem a um amigo, que é bem mais do que uma estatística e que tira um pouco de sarro da morte, às vezes.

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