"Às vezes eu tropeço
E caio e me levanto...
É, quem sabe numa dessas quedas
um dia eu caia em mim."
Mayra Lima
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Sinais...
Sabe, nessa semana aconteceram muitas coisas significativas. Visitas, sorrisos, prenúncios, orações, lágrimas, abraços, conselhos, confusões, quedas, confiança, desconhecidos, amigos, enfim, uma série de fatos que ainda me fazem pensar...e pensar...
Em grande parte das vezes devo perder meu tempo em devaneios que dificilmente levam-me a algum lugar. Quero dizer, só devaneiar, refletir, pensar, sem ação, não é muito relevante. Temos que tomar a frente de nossas vidas no mundo real. (esse conselho eu me dou, constantemente.)
Rs, lá vai eu com essa história de realidade de novo, mas é que eu estou nessa fase de transição entre as coisas daqui e as do mundo das idéias (até que ando tentando manter o equilíbrio desde o último post, será que vou continuar assim tão decidida?).
Enfim, voltando a falar sobre essa semana, pessoas me disseram palavras, palavras importantes, palavras sobre algo maior, palavras que me marcaram. Essas palavras vieram acompanhadas de gestos, bons gestos, gestos que me fazem acreditar na bondade, na divindade dos seres, na perfeição que é a vida. Mas, oscilo, entre o que realmente sou e penso e quero, e entre o que eu deveria ser e pensar e querer.
Cada dia dessa semana, até agora, foi especial. Na verdade todos os dias são especiais (eu tento colocar isso na minha cabeça), mas tem aqueles dias em que a LEI DE MURPHY é tão presente que me fazem desacreditar no fato de que todos os dias são especiais. Porém, mesmo que o dia não esteja tão bom assim, dias por exemplo em que você perde as coisas e acaba se perdendo um pouco, será que esses dias não são especiais ao seu singelo modo também?
Eu quero acreditar nisso, eu tenho que acredito nisso, eu sinto isso...bem aqui...de alguma forma. Mesmo quando eu choro, ou grito, ou me arrependo, tudo tem uma razão de ser, e infelizmente só tempos depois é que dou conta disso.
Sabe, quando eu vejo a espontaneidade nos olhos das pessoas, sorrisos e abraços sinceros, crianças brincando, gentileza de gestos (nossa, isso rimou xP), enfim, quando eu vejo a presença de algo maior (Deus, Alá, Ser Supremo, causa primeira de todas as coisas, Big Bang...chame do que quiser), eu me sinto preenchida por uma energia vibrante, que vem de relance e me inunda por inteiro. Nesse momento eu me sinto em sintonia, e feliz por estar aqui, de ter essa oportunidade de retornar novamente, de fazer algo melhor por mim e pelos outros (por nós), de apaziguar a alma das pessoas que numa época distante me fizeram chorar e as que fiz chorar também.
Em grande parte das vezes devo perder meu tempo em devaneios que dificilmente levam-me a algum lugar. Quero dizer, só devaneiar, refletir, pensar, sem ação, não é muito relevante. Temos que tomar a frente de nossas vidas no mundo real. (esse conselho eu me dou, constantemente.)
Rs, lá vai eu com essa história de realidade de novo, mas é que eu estou nessa fase de transição entre as coisas daqui e as do mundo das idéias (até que ando tentando manter o equilíbrio desde o último post, será que vou continuar assim tão decidida?).
Enfim, voltando a falar sobre essa semana, pessoas me disseram palavras, palavras importantes, palavras sobre algo maior, palavras que me marcaram. Essas palavras vieram acompanhadas de gestos, bons gestos, gestos que me fazem acreditar na bondade, na divindade dos seres, na perfeição que é a vida. Mas, oscilo, entre o que realmente sou e penso e quero, e entre o que eu deveria ser e pensar e querer.
Cada dia dessa semana, até agora, foi especial. Na verdade todos os dias são especiais (eu tento colocar isso na minha cabeça), mas tem aqueles dias em que a LEI DE MURPHY é tão presente que me fazem desacreditar no fato de que todos os dias são especiais. Porém, mesmo que o dia não esteja tão bom assim, dias por exemplo em que você perde as coisas e acaba se perdendo um pouco, será que esses dias não são especiais ao seu singelo modo também?
Eu quero acreditar nisso, eu tenho que acredito nisso, eu sinto isso...bem aqui...de alguma forma. Mesmo quando eu choro, ou grito, ou me arrependo, tudo tem uma razão de ser, e infelizmente só tempos depois é que dou conta disso.
Sabe, quando eu vejo a espontaneidade nos olhos das pessoas, sorrisos e abraços sinceros, crianças brincando, gentileza de gestos (nossa, isso rimou xP), enfim, quando eu vejo a presença de algo maior (Deus, Alá, Ser Supremo, causa primeira de todas as coisas, Big Bang...chame do que quiser), eu me sinto preenchida por uma energia vibrante, que vem de relance e me inunda por inteiro. Nesse momento eu me sinto em sintonia, e feliz por estar aqui, de ter essa oportunidade de retornar novamente, de fazer algo melhor por mim e pelos outros (por nós), de apaziguar a alma das pessoas que numa época distante me fizeram chorar e as que fiz chorar também.
Cada dia trás consigo experiências únicas. Um simples passo, uma palavra, um papel que você deixou cair no chão, podem fazer total diferença em todo o seu dia (é como aquela história da teoria do caos: um simples bater das asas de uma borboleta pode causar um tufão no outro lado do mundo)...
Essa semana foi especial pra mim. Uma pessoa muito especial, de uma hora para outra, me disse que havia algo grande reservado para mim, uma missão...e por algum motivo eu senti essas palavras me inundarem por completo.
Na verdade todos nós temos lindas missões aqui, mas cabe a nós saber enxergar (e não apenas ver) os sinais...
[...]porquanto, muitos há chamados, mas poucos escolhidos.
Ai, eu ainda tenho tanto pra dizer...
mas, fico por aqui, até a próxima inspiração.
domingo, 22 de agosto de 2010
Fantasia x Realidade
Tudo está delimitado entre uma linha tênue.
De um lado, aonde todos os solilóquios e ilusões fazem morada, faço de algumas poucas horas momentos mais interessantes do que realmente são.
Invento personagens e falas bem dirigidas. Acho que no fundo pra mim as parábolas e metáforas sempre me instigaram mais. Mais do que eu posso ver com a minha percepção humana, tento ir além...muito além...
Tento deduzir, e até mesmo coloco pré-impressões em todas as imagens mentais que faço de qualquer realidade em que vivo.
Sim, meus pensamentos funcionam mais como imagens mentais, como num filme, só que mais espontâneo e incrivelmente mais surpreendente, sou a roteirista da minha vida, tento fazer dela sempre uma incrível história de ficção, que nem sempre, por conta de alguns erros de gravação, possuem finais tão felizes assim...
Tudo tem começo, meio e fim?
Bem, acho que "o tudo, o sempre e o nada" são palavras demasiadamente fortes e nem sempre tão sinceras assim...muito arbitrárias, não gosto muito de usá-las (peço-lhes perdão queridas palavras xD).
- Que tal uma xícara de um pouco de espontaneidade? Com cubinhos de "nada muito óbvio" é claro! - pergunto-me quando me é possível conversar comigo mesma (e quando me dou o mínimo de atenção).
Tantas e tantas são as vezes que: volto, paro, tento mudar, mudo, lapido, transformo...mas, infelizmente na vida dita como "real" é raro termos tantas oportunidades.
Por isso, arrependimentos e culpas devem ser deixados num fundo de um baú velho e mau cheiroso e colocados bem no canto, embaixo da cama. E se o baú tiver fechadura, se possível, renegar a chave a algum lugar que você nunca se lembrará de procurar. Uma gaveta velha de cacarecos e tralhas, talvez...ou ainda um outro lugar menos empolgante.
Não compreendo como posso ter tantos pensamentos desordenados de uma só vez, ter vontade de fazer inúmeras coisas ao mesmo tempo, e acabar não fazendo nenhuma tão bem. (risos).
E como posso mudar tanto de assunto também? Sei lá, acho que a roteirista anda meio que com preguiça de escrever um bom roteiro pra os dias que estão vindo, inclusive os próximos minutos do dia de hoje...
...acho que a roteirista descobriu que chegou a hora de se aposentar, e tentar nova profissão...quem sabe para-quedista? xP
A vida pode ser como um filme...e na verdade ela é mesmo como um filme...com personagens, relacionamentos, suspenses, dramas, risos e momentos de pura ação, ou de puro tédio. Só que os roteiros nem sempre saem como o planejado, porque a cada momento mudamos um pouquinho ;D
É, eu mudei um pouco desde o começo desse post...
Bem, sem mais enrolação, prepararei meu para-quedas imaginário, despedir-me-ei dos roteiros milimetricamente escritos e tentarei me jogar numa grande e surpreendente aventura que se chama VIVER (tentarei, pois que disso depende a coragem)...
até lá ;D
P.S.: se você não entendeu muito do que leu agora...tudo bem...eu também não entendo muito!
De um lado, aonde todos os solilóquios e ilusões fazem morada, faço de algumas poucas horas momentos mais interessantes do que realmente são.
Invento personagens e falas bem dirigidas. Acho que no fundo pra mim as parábolas e metáforas sempre me instigaram mais. Mais do que eu posso ver com a minha percepção humana, tento ir além...muito além...
Tento deduzir, e até mesmo coloco pré-impressões em todas as imagens mentais que faço de qualquer realidade em que vivo.
Sim, meus pensamentos funcionam mais como imagens mentais, como num filme, só que mais espontâneo e incrivelmente mais surpreendente, sou a roteirista da minha vida, tento fazer dela sempre uma incrível história de ficção, que nem sempre, por conta de alguns erros de gravação, possuem finais tão felizes assim...
Tudo tem começo, meio e fim?
Bem, acho que "o tudo, o sempre e o nada" são palavras demasiadamente fortes e nem sempre tão sinceras assim...muito arbitrárias, não gosto muito de usá-las (peço-lhes perdão queridas palavras xD).
- Que tal uma xícara de um pouco de espontaneidade? Com cubinhos de "nada muito óbvio" é claro! - pergunto-me quando me é possível conversar comigo mesma (e quando me dou o mínimo de atenção).
Tantas e tantas são as vezes que: volto, paro, tento mudar, mudo, lapido, transformo...mas, infelizmente na vida dita como "real" é raro termos tantas oportunidades.
Por isso, arrependimentos e culpas devem ser deixados num fundo de um baú velho e mau cheiroso e colocados bem no canto, embaixo da cama. E se o baú tiver fechadura, se possível, renegar a chave a algum lugar que você nunca se lembrará de procurar. Uma gaveta velha de cacarecos e tralhas, talvez...ou ainda um outro lugar menos empolgante.
Não compreendo como posso ter tantos pensamentos desordenados de uma só vez, ter vontade de fazer inúmeras coisas ao mesmo tempo, e acabar não fazendo nenhuma tão bem. (risos).
E como posso mudar tanto de assunto também? Sei lá, acho que a roteirista anda meio que com preguiça de escrever um bom roteiro pra os dias que estão vindo, inclusive os próximos minutos do dia de hoje...
...acho que a roteirista descobriu que chegou a hora de se aposentar, e tentar nova profissão...quem sabe para-quedista? xP
A vida pode ser como um filme...e na verdade ela é mesmo como um filme...com personagens, relacionamentos, suspenses, dramas, risos e momentos de pura ação, ou de puro tédio. Só que os roteiros nem sempre saem como o planejado, porque a cada momento mudamos um pouquinho ;D
É, eu mudei um pouco desde o começo desse post...
Bem, sem mais enrolação, prepararei meu para-quedas imaginário, despedir-me-ei dos roteiros milimetricamente escritos e tentarei me jogar numa grande e surpreendente aventura que se chama VIVER (tentarei, pois que disso depende a coragem)...
até lá ;D
P.S.: se você não entendeu muito do que leu agora...tudo bem...eu também não entendo muito!
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
STOP motion.
Eu havia inventado na minha mente
Cada pequeno detalhe,
Planejado cenas, emoções, momentos, falas
E arquitetado sorrisos.
Mas num súbito momento percebo
Que a vida não é como uma filmagem em STOP motion.
02/08/10
Mayra Lima
Cada pequeno detalhe,
Planejado cenas, emoções, momentos, falas
E arquitetado sorrisos.
Mas num súbito momento percebo
Que a vida não é como uma filmagem em STOP motion.
02/08/10
Mayra Lima
segunda-feira, 26 de julho de 2010
[País dos Espelhos]
São tantos e tantos porquês e perguntas, que as vezes até esqueço o que eu queria saber no princípio...
Porém, às vezes perder-se é necessário. Porque geralmente durante a procura você percebe o que realmente importa (e eu sempre bato nesta tecla): família, amigos, simplicidade, espontaneidade, brisa e paz (não necessariamente nesse ordem).
Não tenho tudo o que quero no momento (e quem tem?...mas, acho que no fundo essa é uma das graças de se viver...ter tudo o que se quer faria com que não procurassemos algo melhor, quem sabe isso não nos farias extáticos e consequentemente chatos), em contraposição há uma constante mudança de meus "quereres".
Como diria, a Lagarta à Alice (in Wonderland): quem és tu?...
E eu respondo, meio que insegura:
Bem, talvez eu não lhe saberia dizer exatamente quem sou. Ou antes, eu não gostaria de dizer-te abertamente. Talvez quem sabe por metáforas? Enfim, Sr. Lagarta, sou tantas em uma que geralmente me pego olhando-me no espelho e vendo uma desconhecida a também olhar para mim. Há muitas coisas em comum, entre mim e ela, mas não sei, há algo que me é desconhecido, e quando me apercebo estou tocando em meus olhos, bem como em todo o restante da minha face, e para a minha surpresa ela imita o gesto na mesma velocidade que minhas mãos...
Ficamos assim durante algum tempo, tentando reconhecer-mos uma à outra.
Será que eu mudei tanto desde hoje de manhã, como a minha amiga Alice disse ao Sr. certa vez quando esteve por aqui?
Talvez...mas, talvez eu apenas seja aquela mesma de antes, que pensa que a mudança liberta, suaviza, revigora, e que por isso mesmo diz que muda constantemente, mesmo isso não sendo a total verdade, já que alguma centelha de essência continua mesmo durante as mais drásticas mudanças.
Não, Sr. Lagarta, isso não é um devaneio, ou um sonho qualquer.
Aquela menina que avisto no espelho, quando eu me desconheço, várias vezes me disse:
- És mais do que estes olhos que te veem, ou esta boca que vos fala. És mais, bem mais do que este amontoado de carne, veias, sangue, músculos, orgãos...és mais, bem mais do que pensas que pensarias que és. Na verdade aí vai mais um segredo: todos são mais do que pensam do que pensariam que são. Mas, essa idéia é por demasiado inconcebível para a maioria das pessoas.
Agora penso...não terá sido esse monólogo comigo mesma um sonho?
Mas, na realidade não seria tudo um sonho dentro de outro sonho?
Diálogos e monólogos "nonsenses" a parte, eu sei de pouquíssimas certezas nesta vida (grifo bem o nesta vida por ser esta apenas uma de tantas e várias que tive e que ainda terei), se é que eu realmente sei de alguma coisa ^^"
Contudo, tudo o que eu sei, ou o que eu acho que sei do que eu saberia, está contido aqui nas entrelinhas desses textos.
Livro recomendado: Alice no País dos Espelhos.
Filme recomendado: A menina no País das Maravilhas.
P.S.: Monólogos no País dos Espelhos não terminam por aqui ;D
Porém, às vezes perder-se é necessário. Porque geralmente durante a procura você percebe o que realmente importa (e eu sempre bato nesta tecla): família, amigos, simplicidade, espontaneidade, brisa e paz (não necessariamente nesse ordem).
Não tenho tudo o que quero no momento (e quem tem?...mas, acho que no fundo essa é uma das graças de se viver...ter tudo o que se quer faria com que não procurassemos algo melhor, quem sabe isso não nos farias extáticos e consequentemente chatos), em contraposição há uma constante mudança de meus "quereres".
Como diria, a Lagarta à Alice (in Wonderland): quem és tu?...
E eu respondo, meio que insegura:
Bem, talvez eu não lhe saberia dizer exatamente quem sou. Ou antes, eu não gostaria de dizer-te abertamente. Talvez quem sabe por metáforas? Enfim, Sr. Lagarta, sou tantas em uma que geralmente me pego olhando-me no espelho e vendo uma desconhecida a também olhar para mim. Há muitas coisas em comum, entre mim e ela, mas não sei, há algo que me é desconhecido, e quando me apercebo estou tocando em meus olhos, bem como em todo o restante da minha face, e para a minha surpresa ela imita o gesto na mesma velocidade que minhas mãos...
Ficamos assim durante algum tempo, tentando reconhecer-mos uma à outra.
Será que eu mudei tanto desde hoje de manhã, como a minha amiga Alice disse ao Sr. certa vez quando esteve por aqui?
Talvez...mas, talvez eu apenas seja aquela mesma de antes, que pensa que a mudança liberta, suaviza, revigora, e que por isso mesmo diz que muda constantemente, mesmo isso não sendo a total verdade, já que alguma centelha de essência continua mesmo durante as mais drásticas mudanças.
Não, Sr. Lagarta, isso não é um devaneio, ou um sonho qualquer.
Aquela menina que avisto no espelho, quando eu me desconheço, várias vezes me disse:
- És mais do que estes olhos que te veem, ou esta boca que vos fala. És mais, bem mais do que este amontoado de carne, veias, sangue, músculos, orgãos...és mais, bem mais do que pensas que pensarias que és. Na verdade aí vai mais um segredo: todos são mais do que pensam do que pensariam que são. Mas, essa idéia é por demasiado inconcebível para a maioria das pessoas.
Agora penso...não terá sido esse monólogo comigo mesma um sonho?
Mas, na realidade não seria tudo um sonho dentro de outro sonho?
Diálogos e monólogos "nonsenses" a parte, eu sei de pouquíssimas certezas nesta vida (grifo bem o nesta vida por ser esta apenas uma de tantas e várias que tive e que ainda terei), se é que eu realmente sei de alguma coisa ^^"
Contudo, tudo o que eu sei, ou o que eu acho que sei do que eu saberia, está contido aqui nas entrelinhas desses textos.
Livro recomendado: Alice no País dos Espelhos.
Filme recomendado: A menina no País das Maravilhas.
P.S.: Monólogos no País dos Espelhos não terminam por aqui ;D
domingo, 11 de julho de 2010
No dia de hoje...
No dia de hoje...
Eu só quero paz
E viver cada pequeno pedaço de cada pequeno momento
como se precisasse recuperar algo perdido há tempos atrás.
No dia de hoje...
Quero lembrar-me das lágrimas, dos pedidos, das orações
E ter a certeza de que tudo foi real
De que realmente a mudança chegou aqui .
Eu só quero paz
E viver cada pequeno pedaço de cada pequeno momento
como se precisasse recuperar algo perdido há tempos atrás.
No dia de hoje...
Quero lembrar-me das lágrimas, dos pedidos, das orações
E ter a certeza de que tudo foi real
De que realmente a mudança chegou aqui .
Espero que o arco-íris que se formou no horizonte essa manhã
surja sempre durante um difícil dia.
No dia de hoje...
Com esses votos e promessas feitas a mim mesma
Tentarei ir me levando conforme o fluxo natural das coisas...
Porque o importante na verdade é e sempre será: o dia de hoje.
11/07/10
Mayra Lima
Foto por Mayra Lima tb ;D
11/07/10
Mayra Lima
Foto por Mayra Lima tb ;D
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Algo sobre a morte...
Então, este assunto é tratado por grande parte das pessoas como sendo "funesto" ou "obscuro"...
Desde há algum tempo venho formulado conceitos sobre esse tema tão “desconhecido”.
Para mim, como para muitos, a morte é como uma viagem, no qual o preço que você tem a pagar para embarcar nela é a sua própria vida...
Dependendo de quanto valha essa vida (estou falando dos valores espirituais que você conquistou, ao longo do seu tempo aqui na Terra), você poderá embarcar de primeira classe ou então terá que se contentar com a classe econômica, nesse voo, que para a maioria das pessoas torna-se assustador.
Enfim, não importa como ou quando você irá viajar, o que importa (e o que nos une, de alguma maneira) é o fato de que desde que nascemos começamos a fazer as malas para essa viagem.
Para uns o lugar de destino é desconhecido, para outros os locais de aterrissagem podem ser apenas dois: o céu ou o inferno, ou ainda antes de aterissarem pegam escala para o purgatório aonde aos almas esperarão até o dia do juízo final, quando o Messias descerá à Terra e condenará os maus, levando com ele os bonzinhos, para o reino dos céus. Ah, e nessa breve (mas, nem tãão breve) escala, mesmo se você for um filho da mãe, que mate, pratique pedofilia, roube ou minta adoidado, se você pedir com muita fé para ser perdoado alguém lá em cima ouvirá suas preces e você também poderá ir para o céu.
Bem, analogias à parte, eu não espero mesmo que vocês acreditem nessa historinha relativamente bem elaborada.
Sabe, algo me diz que todos nós fazemos parte de algo tão maior, tão mais bonito e importante, que nem a ociosidade do céu, e nem o fogo eterno do inferno apagarão isso. E algo me diz que você também sabe disso.
Meu querido, a morte nada mais é do que uma mudança necessária. A lagarta também morre nessa vida para transformar-se numa borboleta (:
Talvez seja por isso que dizem que quando alguém morre aparece uma borboleta...
P.S.: Esse post é em homenagem a um amigo, que é bem mais do que uma estatística e que tira um pouco de sarro da morte, às vezes.
Desde há algum tempo venho formulado conceitos sobre esse tema tão “desconhecido”.
Para mim, como para muitos, a morte é como uma viagem, no qual o preço que você tem a pagar para embarcar nela é a sua própria vida...
Dependendo de quanto valha essa vida (estou falando dos valores espirituais que você conquistou, ao longo do seu tempo aqui na Terra), você poderá embarcar de primeira classe ou então terá que se contentar com a classe econômica, nesse voo, que para a maioria das pessoas torna-se assustador.
Enfim, não importa como ou quando você irá viajar, o que importa (e o que nos une, de alguma maneira) é o fato de que desde que nascemos começamos a fazer as malas para essa viagem.
Para uns o lugar de destino é desconhecido, para outros os locais de aterrissagem podem ser apenas dois: o céu ou o inferno, ou ainda antes de aterissarem pegam escala para o purgatório aonde aos almas esperarão até o dia do juízo final, quando o Messias descerá à Terra e condenará os maus, levando com ele os bonzinhos, para o reino dos céus. Ah, e nessa breve (mas, nem tãão breve) escala, mesmo se você for um filho da mãe, que mate, pratique pedofilia, roube ou minta adoidado, se você pedir com muita fé para ser perdoado alguém lá em cima ouvirá suas preces e você também poderá ir para o céu.
Bem, analogias à parte, eu não espero mesmo que vocês acreditem nessa historinha relativamente bem elaborada.
Sabe, algo me diz que todos nós fazemos parte de algo tão maior, tão mais bonito e importante, que nem a ociosidade do céu, e nem o fogo eterno do inferno apagarão isso. E algo me diz que você também sabe disso.
Meu querido, a morte nada mais é do que uma mudança necessária. A lagarta também morre nessa vida para transformar-se numa borboleta (:
Talvez seja por isso que dizem que quando alguém morre aparece uma borboleta...
P.S.: Esse post é em homenagem a um amigo, que é bem mais do que uma estatística e que tira um pouco de sarro da morte, às vezes.
terça-feira, 22 de junho de 2010
o tempo.
O tempo parece ir, enquanto aqui fico
parada, quieta, calada.
Ele olha-me de soslaio e diz:
"Doce ilusão criança,
achas mesmo que não irás comigo?"
Então ele sorri, e puxa-me junto a ele candidamente.
Aninha-me lentamente em seu colo enquanto durmo
um sonho caótico e conturbado, num mundo estranho.
Durante o passar do tempo, vou-me com ele.
Alguns pensamentos de outrora são substituídos.
Há um novo fluxo de energias, sentimentos e sensações.
Algo novo aqui aconteceu.
Talvez eu tenha dormido demais no transcorrer da vida
pois antes não havia percebido
o quanto o tempo havia me modificado.
Durmo hoje para amanhã o tempo me depositar gentilmente
num lugar chamado eternidade.
19/06/10
Mayra Lima
parada, quieta, calada.
Ele olha-me de soslaio e diz:
"Doce ilusão criança,
achas mesmo que não irás comigo?"
Então ele sorri, e puxa-me junto a ele candidamente.
Aninha-me lentamente em seu colo enquanto durmo
um sonho caótico e conturbado, num mundo estranho.
Durante o passar do tempo, vou-me com ele.
Alguns pensamentos de outrora são substituídos.
Há um novo fluxo de energias, sentimentos e sensações.
Algo novo aqui aconteceu.
Talvez eu tenha dormido demais no transcorrer da vida
pois antes não havia percebido
o quanto o tempo havia me modificado.
Durmo hoje para amanhã o tempo me depositar gentilmente
num lugar chamado eternidade.
19/06/10
Mayra Lima
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Corpus Christi.
Hoje é um dia para os católicos para se comemorar o corpo de cristo na eucarística, a sua simbologia pelo menos (detalhe, eu nunca fui ver os tapetes que fazem nesse dia...*fazendo cara de frustração*).
E hoje também é feriado em alguns lugares xD
Dia de não ter aula (ÊêÊba) e nem de ir trabalhar.
Na verdade meu dia foi bem ocioso. Fiquei o dia inteiro em casa, lendo alguma apostila ou no pc ^^"
Estou com saudades da minha mãe, fato :/...espero revê-la em brevee (próximo final de semana, com certeza).
Que vida chaaaata!
E hoje também é feriado em alguns lugares xD
Dia de não ter aula (ÊêÊba) e nem de ir trabalhar.
Na verdade meu dia foi bem ocioso. Fiquei o dia inteiro em casa, lendo alguma apostila ou no pc ^^"
Estou com saudades da minha mãe, fato :/...espero revê-la em brevee (próximo final de semana, com certeza).
Aff, faz tempo q assisti a Alice de Tim Burton em 3D, mas não postei nada relacionado ao filme :P
Bem, eu so queria dizer que esperava mais. Que a melhor personagem do filme é a Rainha Vermelha. Que a dublação de Johnny Depp ficou triste, inclusive a dancinha dele também. Que achei a atriz que interpretou Alice sem graça, bem como as falas dela. Tinha que ser um filme da disney? (infantil por vezes, em contraposição aos livros de Alice que são bizarros demais para terem diálogos infantis e bobos). Tim Burton misturou muito a história dos dois livros (Alice no país das maravilhas e Alice no país do espelho)...eu preferiria que ele fizesse 2 filmes :/ . E eu já estava acostumada com o Cat of Cheshire rosa e roxo *-*....enfim, isso são apenas algumas criticazinhas básicas ;D (hihihi, nem sou tão má assim quanto a Helena Bonham Carter no filme, vai;D).
---
Ah, e aí vai a imagem pra tag da Fee: Que vida chaaaata!
[ironia]Vida de modelo sem dúvida deve ser muito chata: fama, dinheiro, roupas, viagens, pessoas, oportunidades.[/ironia]
Mais borboletas...
Sério, já faz um tempo que eu não as via, já estava pensando que elas haviam sido extintas (é tanta poluição nesse mundo) ou então era eu que não as observava mais atentamente *-* (provavelmente foram as duas opções).
Calmaria. Brisa. Mar. Dia desses depois de descer do ônibus, antes de voltar pra casa, dei uma andada pelo calçadão da praia, eu nunca faço isso, mas é porque faz pouco tempo que estou morando por Olinda, enfim. Foi muito bom, apesar de eu te me assustado um pouco com a placa de: Perigo! Tubarão. (isso me fez desistir dar um mergulho)...
Ah, ontem fui na terapeuta, da clínica de psicologia do prédio que eu estudo (CFCH - UFPE) mesmo. E pela primeira vez (essa era a 3ª consulta) eu saí um pouco abalada. Acho que foi porque ela me havia dito algumas coisas baseadas em situações que eu havia relatado à ela. Rsrs, foi como levar um tapa de mim mesma, na cara. Fiquei chocada. Não havia pensando por um prisma diferente. Às vezes é necessário que alguém te diga algo que você já sabia, mas que não via muito sentido naquilo. Uma amiga minha falou uma vez que para ela a terapia era como um monólogo. Mas a verdadeira terapia é quando há uma boa interação entre o terapeuta e o paciente, apesar de ser o próprio paciente que se cura num processo de autoconhecimento. O terapeuta o auxilia nessa autocura, em base nas teorias científicas da psicologia.
A abordagem da minha terapeuta é psicanálise. Eu ando interessada ultimamente na Analítica de Young, Bioenergética de Lowen, e a TCC (Terapia Cognitivo Comportamental). São tantas opções que fico meio perdida!
E como diria Mário Quintana: "O segredo é não correr atrás das borboletas...É cuidar do jardim para que elas venham até você."
Meu jardim andava meio murcho, eu acho. Vou tentar regá-lo todos os dias (:
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